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Sequestrador detido, reféns libertados

A PSP confirmou, esta quinta-feira, a detenção de um homem que durante 13 horas manteve quatro reféns numa dependência bancária do BES , em Setúbal, após uma intervenção táctico-policial realizada com êxito.

Segundo refere o comunicado divulgado pelo subintendente da PSP, Jerónimo Torrado, a operação policial foi decidida às 3:35, tendo em vista a libertação dos quatro reféns - dois clientes e dois funcionários do banco - e a neutralização do sequestrador.

«Esta acção decorreu com êxito, tendo sido possível entrar no edifício, libertar os reféns e deter o sequestrador sem que este tivesse tido qualquer possibilidade de reacção», disse o subintendente Torrado, do comando Distrital da PSP de Setúbal.

«Não se registaram assim quaisquer ferimentos quer nos agentes policiais envolvidos, nos quatro elementos libertados, ou no arguido», acrescentou.

De acordo com o comunicado da PSP, o sequestrador estava armado com uma pistola 6,35 milímetros e dizia ter um engenho explosivo na sua posse, mas tal não se confirmou.

Questionado pelos jornalistas, o Intendente Magina da Silva, revelou que o contacto com o sequestrador começou ao princípio da tarde de quarta-feira, após a chegada do primeiro negociador da PSP, mas que se resumiu a alguns «contactos esporádicos e muito curtos».

«O sequestrador recusou sistematicamente os contactos com os negociadores», afirmou Magina da Silva, que se escusou a confirmar que tivesse sido efectuado um pedido de resgate de 100 mil euros.

O responsável da PSP admitiu, no entanto, que o arguido teria apenas a intenção de assaltar o banco, tendo sido surpreendido pela resposta rápida da PSP de Setúbal, que entretanto havia sido alertada por cidadãos que se aperceberam do assalto à dependência do BES.

De acordo com a PSP, o arguido foi entregue à Polícia Judiciária para procedimento criminal e os quatro reféns libertados seguiram para as instalações da PJ de Lisboa, onde deverão prestar declarações nas próximas horas.

Redação