Os quatro militares da GNR envolvidos na madrugada deste domingo numa perseguição policial, em Gaia, de que resultaram dois feridos graves vão ser ouvidos segunda-feira em tribunal.
Os militares serão ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, uma vez que não foram detidos, circunstância que a verificar-se os levaria a serem presentes a juiz no Tribunal de Gaia.
Um jovem de 22 anos e uma rapariga de 17 foram baleados pela GNR em Grijó, Gaia, após o furto da viatura em que seguiam e uma hora de perseguição pelas freguesias do concelho, segundo fonte policial.
Depois de uma perseguição de cerca de 14 quilómetros, encetada por um primeiro carro patrulha da GNR onde seguiam dois militares, uma outra viatura, também com dois elementos da GNR, interceptou o carro em fuga tendo sido feitos quatro disparos.
Dos disparos resultaram ferimentos graves no condutor do veículo furtado, o jovem de 22 anos, que levou um tiro na cabeça, e em uma das suas duas acompanhantes, uma menor de 17 anos, que ficou ferida no tórax ou no ombro, mas que se encontra fora de perigo.
De acordo com fonte do Hospital do Hospital de São João, o jovem encontra-se em estado crítico, com a bala ainda alojada na cabeça.