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Frente Comum marca greve para Novembro

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública marcou uma greve de dois dias para a primeira quinzena de Novembro em protesto contra as perdas salariais e de direitos dos trabalhadores do sector.

A greve foi decidida numa cimeira de sindicatos e anunciada em conferência de imprensa, mas a data concreta só será anunciada quinta-feira na concentração de trabalhadores da função pública, que ocorrerá ao início da tarde junto ao Ministério das Finanças.

Além disso, a Frente Comum (CGTP) pretende contactar ainda hoje as estruturas sindicais da função pública afectas à UGT para analisar uma eventual convergência.

A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, disse aos jornalistas que a cimeira de sindicatos foi dedicada à discussão da «ofensiva que os trabalhadores da administração estão a sofrer».

A dirigente sindical referiu o congelamento de escalões, o aumento do desconto para a ADSE, a nova forma de justificar as faltas por doença e o aumento de 1,5 por cento proposto pelo Governo.

Para contrariar a situação laboral na função pública, a sindicalista apelou a todos os trabalhadores do sector para que mostrem a sua indignação quinta-feira junto ao ministério das Finanças.

Os participantes na concentração promovida pela Frente Comum deslocam-se depois para o Rossio para integrar a manifestação da CGTP em defesa de novas politicas económicas e sociais.

O presidente do Sindicato dos trabalhadores da Administração Local (STAL), Francisco Santos Braz, também presente na conferência de imprensa, garantiu que os trabalhadores da função pública vão fazer «uma magnifica manifestação, com muito milhares de trabalhadores».

A cimeira de sindicatos da Frente Comum aprovou também um manifesto de unidade dos trabalhadores da administração pública que vai circular a partir de quinta-feira para ser subscrito por «muitos milhares de trabalhadores».

A Frente Comum reivindica aumentos salariais de 5 por cento e um aumento mínimo de 50 euros mas o Governo propôs aos sindicatos aumentos de 1,5 por cento.

Em 2006 os aumentos salariais foram de 1,5 por cento.

A última greve nacional convocada pela Frente Comum realizou-se a 6 de Julho.

Redação