A CGTP diz que o protesto contra as políticas do Governo marcado para esta quinta-feira não é um teste para uma futura greve geral. Nesta manifestação são esperados milhares de pessoas, muito embora a central sindical não avance nenhum número concreto.
A CGTP recusa que o protesto marcado para esta quinta-feira à tarde em Lisboa seja um teste para uma futura greve geral, paralisação que não exclui que possa vir a acontecer no futuro.
«Não estão em cima da mesa outras formas de luta que não seja a de hoje. O que posso dizer é que no futuro estarão na mesa todas as formas de luta que sejam necessárias para a defesa dos trabalhadores, não estando propriamente em cima da mesa uma greve geral», afirmou Amável Alves.
A CGTP espera mobilizar dezenas de milhar de pessoas para este protesto conta as políticas do Governo, mas não arrisca o número exacto de pessoas.
Nesta manifestação, esta central sindical quer protestar «contra a precariedade no emprego, contra a economia clandestina, contra o desrespeito patronal pelas normais legais e contratuais nos locais de trabalho».
«É por isso que a CGTP apela a todos os trabalhadores que manifestem hoje o seu descontentamento e que venham à rua e lutem connosco com o objecto de obter a mudança de políticas», explicou Amável Alves.
Para poderem marcar presença neste protesto, os trabalhadores da Soflusa e da Transtejo vão paralisar entre as 12:00 e meia-noite desta quinta-feira, o que provocará problemas na travessia do Tejo e obrigar à colocação de transportes alternativos no terreno.