A Direcção Regional de Educação de Lisboa e o Conselho executivo do agrupamento de escolas reabriram a escola básica Frei Luís de Sousa, em Benfica, encerrada desde as 08:00. No entanto, os pais dizem que vão manter o protesto.
A Associação de Pais da escola Frei Luís de Sousa, em S. Domingos de Benfica, Lisboa, tinha encerrado esta segunda-feira o estabelecimento de ensino a cadeado, alegando que os dois auxiliares que lá trabalham são poucos para garantir a segurança e a higiene das instalações.
Enquanto a polícia cortava os cadeados que os pais colocaram nos portões ao início da manhã, os encarregados de educação exigiam a presença da directora do agrupamento em que se insere a escola para pedir explicações.
Apesar de os portões terem sido reabertos, a presidente da Associação de Pais, Ana Maria Lopes, disse que o protesto se vai manter, estando marcada para terça-feira uma reunião entre a Câmara de Lisboa, a DREL e o agrupamento de escolas para tentar resolver a situação.
Ouvida pela TSF, Vanda Fernandes, uma das encarregadas de educação, disse igualmente que os pais vão manter o protesto, porque estão «fartos de promessas».
«Não vamos deixar os nossos filhos irem para a escola, enquanto as promessas estiverem por cumprir», afirmou, sublinhando que os pais «exigem mais pessoal auxiliar para a segurança e uma boa manutenção da escola».
Antes, em declarações à agência Lusa, o director Regional de Educação de Lisboa tinha dito que foi colocado hoje mais um auxiliar de acção educativa na escola básica Frei Luís de Sousa.
José Joaquim Leitão classificou ainda a atitude dos pais como «gratuita e desnecessária», uma vez que o problema de falta de funcionários estava a ser analisada pela DREL e pela escola e estava em vias de resolução.