Os sindicatos não têm grandes expectativas em relação a um acordo para os aumentos dos salários e pensões da Função Pública. Mesmo assim, o Sindicato dos Quadros Técnicos vêem ainda a possibilidade de um acordo que permite aumentos na ordem dos 2,5 por cento.
Os sindicatos têm poucas esperanças de conseguirem obter do Governo uma proposta conciliadora no tocante aos aumentos das remunerações dos funcionários públicos.
A poucas horas do início da última reunião das estruturas sindicais com o Ministério das Finanças, Ana Avoila, da Frente Comum, admite pequenas cedências por parte do Governo, mas que serão sempre insuficientes.
«Pode eventualmente o Governo surgir com mais um cêntimo no subsídio de refeição, mas isso em vez de alegrar os trabalhadores só os deixa tristes, porque esta é uma provocação em relação ao que está a acontecer», explicou a sindicalista.
Em declarações à TSF, Ana Avoila adiantou ainda que nesta reunião será discutido pela primeira vez a calendarização da revisão das remunerações, vínculos e carreiras.
Já Bettencourt Picanço vai para a reunião com Teixeira dos Santos «com a esperança de que possa haver um acordo» que permita um aumento de 2,5 por cento, que o dirigente do Sindicato dos Quadros Técnico assinalou ser «abaixo da inflação expectável para 2007».
As propostas do Governo prevêem um aumento dos salários e pensões da Função Pública de apenas 1,5 por cento, com o aumento no subsídio de refeição a não ir além dos oito cêntimos.