vida

Ministro diz que defendeu bom-nome da GNR

O ministro da Administração Interna considera que defendeu o bom-nome da GNR ao suspender e mandar instaurar processos aos dois tenentes-coronéis envolvidos no caso da Escola Prática. António Costa disse que o caso é grave.

O ministro da Administração considerou que era necessário «agir de forma exemplar» e que por isso não teve outra alternativa senão suspender e mandar instaurar processo a dois tenentes-coronéis da GNR envolvidos no caso da Escola Prática da GNR em Queluz.

Em Pinhel, António Costa lembrou que a questão em causa era grave e que estavam envolvidos «oficiais superiores» e que por isso era necessário «defender o bom-nome da instituição».

«Temos de agir de forma exemplar relativamente a todas as situações mas, em particular, em situações que envolvem pessoas que pelo seu posto e a sua função têm particulares funções numa instituição como a Guarda Nacional Republicana», explicou.

Estes tenentes-coronéis são acusados de corrupção passiva, peculato e gestão danosa, ao passo que outros três funcionários da contabilidade desta escola também foram investigados, tendo dois sido absolvidos e outro também sido sujeito a um processo.

O titular da pasta da Administração Interna reiterou ainda a sua total confiança no Inspector-geral da Administração Interna, apesar de Clemente de Lima ter dito, ao «Diário de Notícias», que se sente «isolado e frustrado».

«Quero dizer que tenho um grande orgulho no trabalho que o dr. Clemente de Lima tem vindo a desenvolver, designadamente, tenho total confiança no trabalho que a inspecção-geral realiza», disse António Costa.

Em declarações ao «Diário de Notícias», Clemente de Lima tinha dito ainda que desconhecia os números revelados por António Costa sobre o número de tiros feitos pela PSP e GNR, uma situação que disse ser de «arrepiar».

Redação