vida

Troca de seringas sim, salas de chuto não, diz director

O Director dos Serviços Prisionais rejeitou, esta terça-feira, no Parlamento, a criação de salas de chuto nas prisões, sublinhando que a droga vai continuar a ser considerada ilícita, no meio prisional, mesmo com a criação do programa de troca de seringas.

O director-geral dos Serviços Prisionais (DGSP), Rui Sá Gomes, garantiu que serão adoptadas medidas de segurança e de privacidade para os reclusos, desdramatizando os riscos desta nova medida ao dizer que todos os anos são apreendidas seringas e droga nas cadeias.

Adiantou aos deputados que uma «comissão vai avaliar de três em três meses» os resultados das medidas propostas e rejeitou a ideia de se avançar com «salas de chuto/injecção assistida», porque nestes espaços a droga passava a ser «lícita», quando com a troca de seringas continua a ser «ilícita».

Os aspectos práticos desta medida estão ainda por definir mas tudo indica que vão ser médicos e enfermeiros dos Centros de Saúde da área das prisões a assegurar este programa de troca de seringas.

O programa arranca, a nível experimental, já em Fevereiro do próximo ano, no estabelecimento prisional de Lisboa e na prisão de Paços de Ferreira.

Redação