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Diminuição de verbas obriga a recorrer a orçamento privativo

O Instituto Politécnico de Tomar diz que teve de encontrar soluções, através do orçamento privado, para fazer face às despesas correntes, devido à redução das verbas atribuídas pelo Estado.

O Presidente do Politécnico de Tomar, António Pires da Silva, revelou que as verbas recebidas do orçamento de Estado não foram suficientes para cobrir as despesas correntes.

«Em termos de Orçamento de Estado recebi em relação ao ano transacto menos 6,5 por cento, importância essa que não cobre obrigações certas e permanentes», afirmou.

«Tive que arranjar soluções através do orçamento privativo que resulta do dinheiro das propinas e de trabalhos feitos ao exterior efectuados pelos nossos departamentos», explicou.

O responsável afirmou ainda ter sido obrigado a reduzir o corpo docente para conseguir pagar as contas.

«Houve necessidade de fazer uma reestruturação e alguns contratos foram feitos para períodos mais curtos, mas se tudo correr como o previsto vamos tentar minorar ao máximo essas implicações», acrescentou.

O alerta sobre a difícil situação financeira de universidades e politécnicos tinha sido lançado pela FENPROF. Metade destas instituições não têm verbas para no próximo ano pagar os salários dos docentes, por causa dos cortes na transferência de verbas que decorrem do orçamento de Estado.

Redação