vida

Governo diz que adesão foi apenas de 11,74%

Foi uma pequena minoria que aderiu à greve da Função Pública, pelo menos pelas contas que o Governo faz ao primeiro dia de paralisação. Pela contabilidade oficial, nem sequer 12 por cento dos trabalhadores aderiram à greve.

Não será uma imensa minoria mas pouco falta. O Governo passou o dia inteiro a fazer contas e anunciou, no final da reunião do Conselho de Ministros, que nem sequer 12 por cento dos trabalhadores da Função Pública responderam ao apelo dos sindicatos.

De acordo com o secretário de Estado, «o número global de 11,74 por cento representa todos os sectores da administração pública», considerando «impossível» uma adesão de 80 por cento à paralisação, como defendem os sindicatos.

Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Administração Pública referiu depois alguns dados da adesão à greve em sectores como a educação, a saúde, finanças, centros de emprego e lojas do cidadão.

Segundo João Figueiredo, ao nível da educação, dos 10.082 estabelecimentos de ensino básico e secundário, «9.710 estiveram abertos e encerraram 932, que representam 3,7 por cento».

Neste sector, a adesão à greve foi de 11,32 por cento ao nível do total de trabalhadores, acrescentou o secretário de Estado da Administração Pública.

Em relação às repartições de finanças, o membro do executivo sustentou que, num total de 368, abriram 286 e estiveram encerradas 82 (equivalente a 22,3 por cento), tendo a paralisação sido feita por 22 por cento do total dos trabalhadores do sector.

João Figueiredo salientou também que todos os centros de emprego do país estiveram hoje abertos, o mesmo se tendo passado com as lojas do cidadão.

De acordo com os dados do Executivo, estiveram em greve 3,1 por cento dos trabalhadores dos centros de emprego e nove por cento dos funcionários das lojas do cidadão.

No que respeita ao Serviço Nacional de Saúde, o secretário de Estado da Administração Pública advogou que a adesão à greve foi de 21 por cento em termos globais.

Redação