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Redução de verbas preocupam universidades

A reitora da Universidade de Aveiro confirma a redução a redução das verbas do Orçamento de Estado neste estabelecimento, mostrando-se preocupada com o futuro do ensino em Portugal. O Instituto Politécnico de Tomar, também afectado pelo corte das vebas, já procedeu à redução de despesas.

No próximo anos, as universidades e institutos politécnicos vão receber menos 53 milhões de euros, um corte que vai afectar metade das universidades e que pode pôr em causa o pagamento de salários.

A Universidade de Aveiro é uma das afectadas. A reitora Helena Nazaré confirmou, em declarações à TSF, a redução de verbas.

«As tranferências do Orçamento de Estado não cobrem o global antecipado das remunerações certas e permanentes», explicou, sublinhando que a universidade «vai recorrer aos saldos para fazer frente à redução das verbas».

Sobre a adoptação de outras medidas, como a não renovação dos contratos, Helena Nazaré disse que a sua preocupação é, neste momento, «o futuro do ensino superior».

Além das universidades, cinco dos quinze institutos politécnicos vão também receber menos verbas.

O Instituto Politécnico de Tomar é um dos afectados. O presidente do instituto, António Pires da Silva, afirmou que não houve outra opção senão cortar nas despesas.

«No caso de Tomar, correspondeu a menos 6,5 por cento face ao ano passado, pelo que o instituto teve de recorrer a um processo de reestruturação e do orçamento privativo», adiantou.

Na Universidade dos Açores, há igualmente uma série de encargos, nomeadamente com salários que não estão cobertos pelo orçamento, o que, no entender do reitor Avelino Freitas, trata-se de uma «situação frustrante».

Contactado pela TSF, o gabinete do ministro da Ciência e Ensino Superior escusou-se a comentar a redução de verbas, adiantando apenas que todos os eslarecimentos já foram dados na Assembleia da República.

Redação