A Assembleia Municipal de Almada aprovou por unanimidade a cedência de terrenos para a construção da linha do Metro Sul do Tejo (MST) entre o Centro Sul e Cacilhas.
A concessionária do MST reclamava a cedência daqueles terrenos há cerca de um ano, mas o presidente da Assembleia Municipal de Almada, José Manuel Maia, garante que a autarquia só recebeu as plantas parcelares há cerca de uma semana.
«Há um protocolo entre o município, Ministério das Finanças (MF) e Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), relativo ao MST, que estabelece que a autarquia e a Assembleia Municipal têm 30 dias para dar parecer e fazer a cedência de terrenos após a entrega de plantas parcelares, que definem a extensão e confrontações dos terrenos», explicou José Manuel Maia.
«Até agora, a concessionária nunca tinha apresentado as plantas parcelares dos terrenos entre o Centro Sul e Cacilhas», disse José Manuel Maia, salientando que o município aprovou a cedência dos terrenos em «oito dias».
José Manuel Maia referiu ainda que os terrenos para a infra-estrutura de longa duração - carris - são cedidos pelo tempo da concessão (20 anos) e os restantes, entre a linha do metro e os prédios, apenas durante o prazo da obra.
Segundo José Manuel Maia, a equipa de missão também já informou a autarquia de que vai ser construído um terminal provisório junto à estação fluvial da Transtejo, uma vez que a concessionária pretende iniciar a exploração do Metro em 2008.
«Logo que possível deverá ser construído um novo terminal na doca 13 da antiga Lisnave, que será um interface de transportes rodoviários, fluviais e do metropolitano», disse o presidente da Assembleia Municipal de Almada.