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Três feridos de tiroteio com prognóstico reservado

Quatro das sete pessoas que ficaram, este sábado, feridas num tiroteio em Chelas, Lisboa, já tiveram alta do Hospital de S. José, permanecendo as restantes internadas na unidade de cuidados intermédios, com prognóstico «reservado», informou à agência Lusa fonte da unidade.

Hélder Viegas, responsável pela equipa da urgência e adjunto do director do serviço de urgência de S. José, pormenorizou que «cirurgicamente fez-se tudo o que havia a fazer» em relação aos três homens, cuja situação de saúde é «complexa e exige uma abordagem multidisciplinar».

Os três jovens, com 17, 19 e 20 anos, ficaram hoje feridos num tiroteio que ocorreu de madrugada no exterior do «Oriental Recreativo Clube», em Chelas.

Dois dos jovens foram baleados no abdómen, segundo o médico, e o terceiro na região lombar.

A troca de tiros feriu ainda mais quatro jovens, que depois de terem sido transportados para o Hospital de S. José, tiveram alta da unidade.

Hélder Viegas adiantou que, «a não ser que seja negativa, a evolução [do estado dos feridos] é lenta nestas primeiras horas», sendo «difícil prever» qual e como será a sua recuperação.

O presidente da Junta de Freguesia de Marvila, em Lisboa, Belarmino Silva, afirmou que o tiroteio é «um caso isolado», que terá tido como móbil um «ajuste de contas».

Familiares dos feridos ouvidos pela Lusa no hospital contaram que tudo começou quando, no clube Oriental, onde decorria uma festa, jovens do bairro de Chelas e de um outro se envolveram em incidentes.

Escusando identificar-se, os familiares disseram que «a briga foi provocada» por jovens do outro bairro, que dispararam armas de fogo.

Na versão veiculada pela PSP, as causas do sucedido ainda não são conhecidas, mas poderá tratar-se de um «ajuste de contas» entre dois grupos.

O caso está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Redação