vida

Cruz Vermelha fala em 700 mortos, «no mínimo»

A Cruz Vermelha filipina anunciou, este domingo, recear que pelo menos 700 pessoas tenham morrido nas torrentes de lama que esta semana engoliram literalmente dezenas de aldeias na zona oriental do país.

O Centro de Coordenação de Desastres confirmou a existência até agora de 309 corpos, enquanto 298 pessoas continuam desaparecidas, três dias depois do ciclone Durian ter passado pela zona, provocando deslizamentos de terras, especialmente na província de Albay.

O senador Richard Gordon, presidente da Cruz Vermelha das Filipinas, disse que o balanço de vítimas mortais chegará facilmente aos 700, «no mínimo»,

podendo, no entanto, ser muito superior.

De acordo com Richard Gordon, há muitos cadáveres por encontrar e muitos outros poderão estar ainda submersos pelas torrentes de lama.

«Há famílias inteiras que desapareceram por completo», disse, referindo que não entram no cômputo das pessoas desaparecidas por falta de informação.

As torrentes de lama registaram-se na noite de quinta para sexta-feira dos flancos do vulcão Mayon, na zona de Albay, a cerca de 360 quilómetros para sudeste de Manila.

As cinzas vulcânicas misturaram-se às fortes chuvas, provocando o deslizamento de terras, indicaram as equipas de socorro.

Redação