Os trabalhadores dos CTT manifestam-se, esta segunda-feira, contra a política da administração da empresa, no mesmo dia em que cumprem uma greve nos serviços de distribuição da correspondência, provocando atrasos nas entregas.
Os trabalhadores dos centros de distribuição dos Correios manifestam-se esta segunda-feira, em Lisboa, numa luta em defesa dos postos de trabalho e da qualidade do serviço que os CTT prestam à população.
A manifestação, que conta com a participação de trabalhadores dos distritos de Lisboa e Setúbal, inicia-se nos Restauradores e termina na sede dos CTT, na Rua de S. José.
Victor Narciso, do Sindicato dos Trabalhadores dos CTT, explicou à TSF que os atrasos nas entregas decorrentes da paralisação «já estão há muito tempo a ser provocados» porque «hoje em dia já não há um distribuição diária», devido à falta de trabalhadores em número suficiente.
Para este representante sindical, actualmente «a vida das pessoas já está a ser afectada», porque em vez de receberem os registos em casa, recebem os avisos para os levantaram nas estações dos correios.
Os seis sindicatos envolvidos na greve acusam a empresa de prejudicar os seus clientes e de colocar em risco centenas de postos de trabalho, ao entregar a outras empresas serviço que deveria ser feito nos CTT.
A greve desta segunda-feira insere-se num conjunto de greves descentralizadas que os trabalhadores dos correios têm vindo a cumprir.
Para 27 de Dezembro está já agendada uma greve geral, para a qual estão convocados os cerca de 13 mil trabalhadores da empresa.