A saúde dos que ajudaram a limpar o combustível do navio Prestige foi afectada. Quatro anos depois do desastre ao largo da Galiza, um estudo da Universidade da Corunha aponta nessa direcção.
O navio afundou-se com mais de 77 mil toneladas de combustível, muito deu à costa. Foram mais de 320 mil pessoas que ajudaram de forma voluntária nas operações de limpeza.
O estudo da universidade da Corunha garante que a exposição ao combustível provocou alterações genéticas e hormonais em muitos dos que estiveram nas praias a limpar o crude.
Manuel Veludo foi o coordenador da equipa de 50 voluntários portugueses que esteve durante uma semana na Galiza, e garante que não há registos de problemas nem durante as operações nem no regresso.
«A protecção individual foi feita através dos equipamentos necessários, e houve permanentemente um acompanhamento das condições dermatológicas e respiratórias do pessoal», disse à TSF.
Manuel Veludo garante que, antes de partir para a Galiza, a equipa portuguesa preparou-se para evitar as consequências da exposição ao combustível do Prestige.