As 25 toneladas de metanol derramadas no porão de um navio atracado em Viana do Castelo já estão a ser trasfegadas. Apesar de «ser uma situação delicada», os responsáveis pela operação põem de parte o risco de «incêndio» e de «derrame».
O derrame de 25 toneladas de metanol no porão de um navio porta-contentores atracado em Viana do Castelo deverá ser totalmente resolvido esta terça-feira, com a trasfega do combustível, segundo o comandante da Capitania de Viana do Castelo.
Mendes dos Santos adiantou, em conferência de imprensa, que o metanol permanece integralmente no interior da embarcação, o navio «Safmarine Lemam» de bandeira suíça, excluindo assim a hipótese de «qualquer derrame para o exterior».
Segundo o comandante, o incidente resultou da ruptura de um contentor, ocorrida no mar alto, supostamente «devido ao mau tempo», tendo o metanol sido derramado para dentro de um compartimento do navio, que foi logo «devidamente isolado».
O compartimento já foi aberto, devendo os trabalhos de limpeza do navio e de trasfega do metanol prolongar-se durante toda esta terça-feira. Este produto será agora recolhido por cisternas e enviado para reciclagem.
Todas as operações estão a cargo do armador, mas, para garantir «total segurança», algumas entidades nacionais, incluindo uma equipa de Bombeiros Voluntários especializados neste tipo de ocorrência, vão acompanhar o processo.
As operações implicam também a utilização de cinco toneladas de dióxido de carbono, necessárias para minimizar o risco de incêndio, tendo em conta que o metanol é um produto altamente inflamável.
Entretanto, no decorrer das operações, o porta-voz da Armanda, o comandante Brás de Oliveira, adiantou à TSF, que «apesar de ser uma situação delicada», está totalmente controlada e «não há risco nem de incêndio nem de derrame do produto», afastando assim a hipótese de poluição.