As autoridades britânicas detiveram um suspeito que alegadamente terá assassinado as cinco prostitutas que apareceram mortas na região de Ipswich. O assassino será um homem de 37 anos e que ainda esta segunda-feira será interrogado sobre o caso.
Um homem de 37 anos foi detido esta segunda-feira na sequência do caso do assassínio de pelo menos cinco prostitutas em Ipswich, depois de os corpos destas cinco mulheres terem aparecido no espaço de 11 dias nesta região do Leste de Inglaterra.
A confirmação da detenção deste homem, identificado pelas televisões britânicas como como Tom Stephens, foi confirmada superintendente-chefe da polícia Stewart Gull.
Este responsável adiantou que o suspeito foi preso na sua casa de Trimley St Martin, perto de Felixstowe, uma cidade portuária da região de Ipswich.
«Ele foi detido por ser suspeito de ter assassinado todas estas cinco mulheres. Este homem está sob custódia numa esquadra de polícia em Suffolk, onde será questionado sobre estas mortes ainda hoje», explicou.
Na sua edição de domingo, o tablóide Sunday Mirror entrevistou longamente este empregado de um supermercado que confessou conhecer todas as vítimas, ter sido interrogado várias vezes pela polícia e não ter qualquer álibi, apesar de se ter clamado inocência.
Esta detenção ocorre após uma investigação da polícia sem precedentes em Inglaterra nos últimos anos, na sequência das mortes de Tania Nicol, Gemma Adams, Anneli Alderton, Paula Clennell e Annette Nichols.
A investigação contou com a ajuda de 10 mil chamadas telefónicas de ingleses, que se mobilizaram na procura do assassino de Ipswich, uma investigação que contou também com a colaboração de meio milhar de investigadores e especialistas.
Os investigadores viram cerca de 10 mil horas de vídeos de vigilância na tentativa de reconstituir os últimos minutos da vida das cinco prostitutas, que não foram mortas nos locais em que foram encontradas.
A investigação feita provou que nenhuma das cinco mulheres apresentava qualquer vestígio de violência, o que leva a pensar que terão entrado de livre vontade no veículo do agressor, podendo depois ter sido drogadas antes de serem mortas.