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Ministro pede investigação ao Ministério Público

O ministro da Solidariedade pediu ao Ministério Público para que saiba se todas as pessoas e instituições que acompanharam a menina que faleceu em Monção agiram de forma adequada. Esta diligência foi solicitada pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.

O ministro da Solidariedade pediu ao Ministério Público para saber se todas as pessoas e instituições envolvidas no acompanhamento à menina de dois anos que morreu em Monção procederam de modo adequado.

Esta diligência foi solicitada pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, que através do seu presidente referiu que esta acção era a única coisa a fazer perante este caso.

«Na impossibilidade de um esclarecimento suficientemente claro de toda a intervenção, decidi solicitar ao ministro da Solidariedade Social uma auditoria para que seja esclarecido todo este processo», afirmou Armando Leandro.

O juiz responsável por esta comissão recordou que apesar de cada vez mais casos deste género serem detectados, há ainda muitos outros que escapam às autoridades, situação que exige um cada vez melhor trabalho nesta área.

«Temos de fazer tudo para que os consigamos preveni-los e também quando não se possam prevenir, diagnosticá-los e actuar por forma a proteger as crianças e reparar as situações», acrescentou.

Entre as instituições que vão ser alvo de auditoria estão a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Monção e os serviços de Saúde deste concelho, entidades a quem a menina de dois estava referenciada.

A mãe desta menina é ouvida ainda esta sexta-feira pelo juiz para fixação de eventuais medidas de coacção, depois de na quarta-feira ter sido ouvida pela Polícia Judiciária.

O pai da criança também foi ouvido pela PJ na quinta-feira, mas não ficou detido, tendo autorização para se deslocar a Viseu, de onde é natural, para tratar do funeral da Sara, um dos quatro filhos do casal, que estava a viver desde Setembro em Mazedo, no concelho de Monção.