A cidade do Rio de Janeiro voltou a ser palco de mais ataques que tiveram por alvo alguns alvos policiais. Apesar da continuação desta onda de violência e a poucas horas das comemorações do Ano Novo, as autoridades dizem que a situação está controlada.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas na sequência de novas ataques contra alvos policiais ocorridos no Rio de Janeiro na madrugada de sábado para domingo, na véspera da passagem do Ano Novo, que levará muitos turistas a esta cidade brasileira.
Os ataques tiveram como alvo duas esquadras, dois postos móveis da polícia e um edifício municipal foram os alvos dos ataques, havendo ainda registo do lançamento de três granadas contra um edifício dos bombeiros no sul do Rio de Janeiro.
Há também notícia de disparos junto a um posto de combustíveis na zona Norte da cidade na sequência desta onda de actos violentos que estarão a ser promovidos por traficantes de droga.
Na quinta-feira, a cidade já tinha sido alvo de uma série de ataques dos quais o pior foi um atentado contra um autocarro que transportava 28 pessoas, oito das quais morreram.
Segundo a polícia, na sequência destes ataques já morreram 12 pessoas, tendo as autoridades morto 14 suspeitos de envolvimento nestas acções que, de acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, não colocam em risco a segurança daqueles que se deslocaram ao Rio de Janeiro para assistir às comemorações do Ano Novo.
O coronel Hudson de Aguiar adiantou ainda que a situação criada com os 13 atentados ocorridos no Rio de Janeiro não podem ser comparados aos ataques levados a cabo pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital, em São Paulo, há alguns meses.
Para garantir a segurança dos cerca de dois milhões de pessoas que estão no Rio de Janeiro para a passagem do ano, meio milhão dos quais estrangeiros, as autoridades reforçaram a vigilância em cerca de 20 por cento em relação ao habitual.