Carlos Silva, candidato do PSD/CDS, teceu esta noite, num jantar com militantes e simpatizantes, duras críticas à atual gestão socialista da câmara municipal.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP tem feito jantares em todas as freguesias, sob vários temas, mas o mote desta noite, na Adega Fernando, na freguesia da Venteira, é a "Apresentação do compromisso para a Mobilidade".
Perante cerca de 80 militantes e simpatizantes, Carlos Silva começa o discurso com palavras de incentivo: "Nós não podemos adormecer. Estamos numa fase crucial, temos que ir para a rua, mais ainda do que estivemos esta semana".
A câmara da Amadora foi primeiro da CDU e depois conquistada há 20 anos pelo PS. Carlos Silva admite que o "desafio é muito difícil e uma luta complicada mas temos sentido "muita contestação por parte da população. Aliás, o nosso lema é 'Fazer' porque há mesmo muita coisa por fazer".
E aproveitando o tema da noite, a mobilidade, lança farpas a Carla Tavares, a atual autarca socialista: "Reduziram para metade a frequência dos metros na nossa cidade em hora de ponta. Porquê na Amadora, pergunto? Porque não em Odivelas ou em Oeiras? Porque na Amadora há uma amiga do senhor primeiro-ministro e como tal o amiguismo leva ao silêncio".
O metro e as estações que ficaram por fazer, a falta de transportes locais e de estacionamento, a falta de iluminação pública e a insegurança, os poucos centros de saúde e a fraca limpeza urbana. A Carlos Silva não faltam argumentos para criticar a gestão do PS que, diz, cobra muitos impostos mas nada investe no concelho.