Contas públicas registam melhoria de 1900 milhões de euros face ao ano passado, em parte por culpa dos duodécimos do subsídio de natal. Receita fiscal também contribui com aumento de 6%.
O governo recolheu mais 1500 milhões de euros em impostos até agosto, um aumento de 6% face ao mesmo período do ano passado.
A execução orçamental até agosto mostra que, nos impostos diretos, o IRS aumenta 2,4% e o IRC 24,7%. Nos impostos indiretos, a receita com IVA sobe 4,3%, destacando-se ainda os aumentos de 42,8% nas bebidas alcoólicas e de 16,5% no imposto sobre veículos. A destoar está o imposto sobre o tabaco, com uma quebra de 10,6%.
Para lá dos impostos, também o pagamento do subsidio de natal contribui para a redução acentuada do défice até agosto. No ano passado, funcionários públicos e pensionistas receberam subsídio de igual forma ao longo de 12 meses, mas este ano metade é pago em novembro. Só então será possível uma comparação direta nessa rubrica.
No total, o défice atingiu os 2034 milhões de euros, cerca de metade do valor registado por esta altura em 2016.
(Notícia atualizada às 18h32)