O governo vai decretar serviços mínimos na Valorsul. A decisão foi tomada pelos ministérios do Ambiente do Trabalho, que pretendem, assim, minimizar os efeitos de uma greve que começa hoje à meia-noite.
O governo vai decretar serviços mínimos na Valorsul. A decisão foi tomada pelos ministérios do Ambiente do Trabalho, que pretendem, assim, minimizar os efeitos de uma greve que começa hoje à meia-noite.
A paralisação foi marcada pelo sindicato dos trabalhadores da química, farmacêutica, petroleo e gás do centro sul.
Ouvido pela TSF, o sindicalista Delfim Mendes disse que são várias as razões que levam os trabalhadores a adoptarem esta forma de luta.
«Os motivos fortes desta greve têm que ver com o facto da administração continuar com duas propostas em cima da mesa que vão no sentido de retirar direitos aos trabalhadores e de diminuir o seu descanso».
Por outro lado, sublinhou, «está em causa a questão salarial, na medida em que os trabalhadores só tiveram um aumento de 1,5 por cento este ano, bem como a questão dos valores mínimos para o subsídio de turno, a higiene e segurança no trabalho, marcação de férias e horários de trabalho».
O responsável escusou-se a dizer quanto tempo a greve vai durar, alegando que uma eventual decisão da administração pode mudar todo o cenário.
Perante a greve, António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, um dos municípios que será afectado, já manifestou a esperança de que os problemas na Valorsul possam ser rapidamente resolvidos.