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Derrocada causa um morto, um soterrado e um ferido

Um morto confirmado, uma pessoa soterrada que foi localizada e está em fase de resgate - não se sabe se ainda viva - e um ferido ligeiro é o balanço da derrocada ocorrida esta quinta-feira. no Parque Industrial da Zona Oeste, na foz da ribeira dos Socorridos.

Bruno Pereira vice-presidente da câmara do Funchal, confirmou a derrocada mas recusa qualquer responsabilidade da autarquia no acidente.

«Nos últimos dias a cidade do Funchal foi fustigada com algumas chuvas, o que são sempre situações imprevisíveis e apesar de todos os esforços que fizemos é impossível monitorizar as arribas todas», disse o autarca.

Em conferência de imprensa, tanto o presidente da câmara como Luís Neri, da Protecção Civil, explicaram que a empresa Tâmega, logo após o acidente, efectuou a chamada dos funcionários, tendo todos respondido, à excepção das vítimas identificadas.

O desabamento de pedras provocou ainda roturas na conduta de água que abastece cerca de 50 por cento dos funchalenses, pelo que o abastecimento à cidade poderá ser afectado, disse o autarca.

Bruno Pereira apelou à utilização criteriosa da água, nos casos de rega e lavagem, acrescentando que o Instituto de Gestão de Águas (IGA) e a Câmara do Funchal estão «a fazer todos os esforços» para reparar a rotura, o que poderá levar cerca de três semanas.

Estes responsáveis informaram ainda que aquela zona será interdita até que seja feita uma avaliação por parte de peritos do Laboratório de Engenharia Civil, visando a consolidação da encosta.

Luís Neri adiantou que no local estão meios dos bombeiros voluntários de Câmara de Lobos, municipais do Funchal e os voluntários Madeirenses e ainda a Equipa Médica de Intervenção Rápida.

O presidente do Serviço de protecção Civil adiantou que estão também dois técnicos da Segurança Social a acompanhar as famílias das vítimas.

Explicou estarem também a trabalhar no local máquinas da empresa Tâmega para retirar as «muitas e grandes pedras» que se desprenderam da encosta.

Segundo alguns trabalhadores da empresa Tâmega esta não foi a primeira vez que ocorreram derrocadas no local.

Redação