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LNEC já começou a fazer vistoria

Os técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já começaram a fazer a vistoria à estrutura do prédio que, quinta-feira à noite, ficou parcialmente destruído na sequência de uma explosão de gás propano, provocando mais de 30 feridos.

Os técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já começaram a fazer a vistoria à estrutura do prédio, que ontem à noite ficou parcialmente destruído na sequência de uma explosão de gás propano.

São três engenheiros do LNEC e um bombeiro que estão numa plataforma elevatória a inspeccionar por fora o edifício.

Por questões de segurança, os moradores estão proibidos de entrar no edifício, até que esteja afastado, por completo, o risco de derrocada do prédio.

No entanto, uma das habitantes do edifício, Bruna Lopes, foi entretanto autorizada a entrar no prédio, acompanhada por um bombeiro.

Em declarações à TSF, a moradora explicou que «o cenário é horrível, com destroços por todo o lado», acrescentando que «não se consegue andar dentro do edifício com facilidade».

Uma outra moradora do prédio, Guilhermina Gonçalves, contou igualmente à TSF que o prédio estava a ser preparado para a passagem de gás propano para natural.

Entretanto, em comunicado, a Galp Energia já fez saber que abriu uma investigação, desconhecendo ainda as causas desta explosão.

A empresa informa ainda que já enviou ao local uma equipa técnica que colocou, de imediato, em segurança a instalação de gás propano canalizado.

A Polícia Judiciária também está a investigar a origem desta explosão, que causou ferimentos em mais de 30 pessoas e destruiu quase por completo os três últimos pisos do prédio, composto por doze andares.

Os feridos assistidos no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, já tiveram todos alta. O mesmo aconteceu com o ferido - um bombeiro - que foi transportado para o Hospital Garcia de Orta.

Redação