vida

Segunda-feira é dia de decidir para evitar derrocada da laje

Técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da empresa contratada para garantir a estabilidade do prédio de Setúbal, onde ocorreu uma explosão, decidem segunda-feira eventuais medidas para evitar a derrocada da laje da cobertura.

Em Setúbal, as intervenções no prédio onde se verificou uma explosão na sexta-feira passada já estão a dar resultados. O risco de colapso já estará reduzido em 90 por cento.

O comandante distrital da Protecção Civil de Setúbal, Alcino Marques, adianta que para evitar uma derrocada «estão a ser equacionadas duas soluções possíveis: o desmantelamento da laje de cobertura ou o escoramento directo à laje do 9º andar».

A hipótese de colapso do edifício está praticamente afastada, mas mantém-se a possibilidade de derrocada dos três últimos pisos, por isso estão a ser feitos trabalhos na laje da cobertura do 12º andar.

Para já a Protecção Civil diz que a segurança do prédio está garantida a 90 por cento, mas Alcino Marques, o coordenador distrital mantém algumas reservas.

«Uma parte dos pisos estão estabilizados, não haverá o risco de colapso, mas existem reservas a algumas quedas da parte da cobertura do último piso», afirmou Alcino Marques.

A explosão aniquilou as lajes do 10º e 11º andar o que provoca uma grande carga da laje da cobertura sobre os pilares que a suportam e que também foram danificados, explicou o comandante.

Quanto aos moradores, o responsável adiantou que já foi permitido a todos ir aos apartamentos recuperar bens e admitiu que possa ser possível um novo acesso ao prédio.

Redação