Algumas famílias do prédio de Setúbal onde se deu a explosão não aceitam viver na Pousada de Juventude, o refúgio oferecido pela Segurança Social para os desalojados. Na pousada há uma casa-de-banho para dividir entre várias famílias.
Sandra e António Pereira têm dois filhos (de dois e quatro anos) e saem do hotel que recebeu provisoriamente os moradores do prédio que foi alvo de uma explosão. O casal está aqui desde sexta-feira mas recusa ir para Pousada de Juventude.
«Estivemos em casa dos nossos sogros, na quinta-feira [dia da explosão], depois viemos para o hotel e agora temos de sair até ao meio-dia», explica.
«Não queremos ir [para a pousada] e estamos até a pensar alugar um apartamento. Se fossemos só nós os dois sozinhos era diferente, mas com os nossos filhos, e uma casa-de-banho para aquela gente toda, achamos que não há condições», salienta Ana Pereira.
A explosão de gás ocorreu na passada quinta-feira e aniquilou as lajes do 10º e 11º andar o que provoca uma grande carga da laje da cobertura sobre os pilares que a suportam e que também foram danificados, explicou o comandante.