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Quercus exige estudo comparativo das três localizações

A Quercus insiste num estudo comparativo de impacte ambiental. Sem essa avaliação os ambientalistas apontam para uma ilegalidade. É o primeiro comentário da Quercus, depois do ministro do Ambiente ter afirmado que a opção Alcochete tem «grande credibilidade».

O ministro Nunes Correia disse, esta sexta-feira, considerar que a construção do novo aeroporto em Alcochete tem grande credibilidade do ponto de vista ambiental.

O ministro do Ambiente fez estas declarações depois de, há cinco meses, ter afirmado que a construção da nova infra-estrutura na margem sul do Tejo era «ambientalmente inviável».

Agora, Francisco Nunes Correia, numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, afirma que a opção Alcochete «resolve muitos, mas muitos problemas» que outras opções na margem Sul tinham.

Helder Spínola, da Quercus, aplaude a abertura do ministro a novas localizações, mas não esquece a avaliação de impacte ambiental.

«Nós gostaríamos de ver o ministro do Ambiente a defender acerrimamente a necessidade de uma avaliação de impacte ambiental comparativa entre as diferentes opções: Ota, Montijo e Alcochete», salienta.

O ambientalista realça num tom positivo a abertura que «o Governo e o ministro do Ambiente têm demostrado para várias questões que têm sido colocadas em cima da mesa, antes da decisão final».

Quem não gostou de ouvir estas declarações do ministro do Ambiente foi o movimento-pró Ota que, através de Tomás Oliveira Dias, já desafiou Nunes Correia a revelar quais são os factos em que se baseia para defender Alcochete, que fica no estuário do Tejo, uma zona protegida a nível ambiental.

Redação