vida

Mais um segurança morto a tiro, PSD responsabiliza Governo

Este domingo à noite, em Gaia, um homem ligado à segurança da noite no Porto foi morto, com vários tiros, à porta de casa. A distrital do Porto do PSD responsabiliza o Governo por mais uma morte, no norte do país ligada ao negócio da noite.

Ontem, em Gaia, um segurança foi abatido à porta de casa com vários tiros disparados por um grupo de encapuzados.

Segundo disse à agência Lusa uma fonte do hospital de S. João, no Porto, para onde a vítima foi transportada, o segurança chegou inanimado às instalações hospitalares.

Segundo a fonte, «foi tentada a reanimação, mas sem sucesso». A vítima terá sido atingida com «mais de dez tiros», frisou a mesma fonte.

O segurança foi abatido com vários tiros quando saia de casa, em Gaia, acompanhado pelo irmão que nada sofreu.

Os tiros foram disparados do interior de um carro onde estavam vários indivíduos encapuzados que imediatamente se puseram em fuga.

Esta é já a sexta morte relacionada com o negócio da noite, no Porto, em apenas quatro meses.

Marco António diz que Governo protege criminosos

Marco António Costa, o líder da distrital do PSD, ouvido pela TSF, diz que o Governo com a sua «política irresponsável» tem vindo a desautorizar as forças de segurança.

«O Governo ao desvalorizador estes acontecimentos e justificá-los como situações esporádicas promove isto a que estamos a assistir: a desautorização das autoridades policiais, e a criminalidade organizada a sentir-se protegida por um Governo irresponsável», afirma o líder social-democrata.

O homem assassinado ontem seria o acompanhante do empresário Aurélio Palha, também ele morto a tiro no final de Agosto, no Porto.

Onda de violência começou em Julho de 2006

A onda de violência na zona do Porto começou em Julho passado, quando um segurança da discoteca Rivercafe foi baleado acabando por falecer sem resistir aos ferimentos.

Cinco dias depois houve um novo ataque e um jovem segurança do espaço El Sonero, de 26 anos, que acabou por morrer baleado durante uma apesar de ter um colete à prova de bala.

No mês seguinte, em Agosto, segue-se nova onda de mortes. Um jovem de 19 anos morre esfaqueado no centro comercial Stop, durante uma luta entre grupos rivais.

No fim do mesmo mês é abatida uma das principais figuras da noite do Porto: Aurélio Palha é morto a tiro à porta de uma das discotecas de que era proprietário. Aurélio seria alegadamente o líder de um dos três grupos que controla a segurança da noite portuense.

Já este mês, nas ruas de Miragaia, no Porto, um segurança de 36 anos conversava com os amigos quando foi abatido com um tiro na cabeça, por um grupo de indivíduos encapuzados que passou de carro.

Redação