Ambiente

Mais de 6600 portugueses morreram devido a má qualidade do ar em 2015

Heino Kalis/Reuters

A má qualidade do ar causa a morte prematura de 400 mil cidadãos da União Europeia por ano, de acordo com o relatório da Agência Europeia do Ambiente.

A maior parte das pessoas que vivem nas cidades está exposta à má qualidade do ar, mais especificamente às partículas em suspensão, dióxido de azoto e o ozono, de acordo com os dados do relatório da Agência Europeia do Ambiente.

O documento, com dados referentes a 2015, revela que o transporte rodoviário, a agricultura, a produção de energia e as fábricas e as famílias são os maiores emissores de poluentes na Europa.

A má qualidade do ar causa a morte prematura de 400 mil cidadãos da União Europeia por ano, de acordo com o relatório da Agência Europeia do Ambiente. Só em Portugal 6.630 pessoas terão morrido prematuramente em 2015.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 82% dos habitantes das cidades foram expostos a partículas poluentes acima dos valores máximos.

São os custos da poluição atmosférica mas o relatório faz também outras contas e alerta para os impactos económicos: aumento de custos na área da saúde, redução da produtividade dos trabalhadores e danificação de solos, culturas, florestas e cursos de água.

A Agência Europeia do Ambiente recorreu a dados oficiais de mais de 2.500 estações de monitorização em toda a Europa, indicando que houve uma ligeira melhoria da qualidade do ar, resultado de políticas dos Estados e de novas tecnologias.