economia

Finanças mantém 3,6 por cento para aumento da massa salarial

As Finanças não estão disponíveis para promover um aumento da massa salarial que ultrapasse os 3,6 por cento previstso no OE2003. A confirmação foi dada pela ministra das Finanças.

O aumento da massa salarial não deverá ir além dos 3,6 por cento, de acordo com as declarações da ministra das Finanças em entrevista à agência Reuters.

Manuela Ferreira Leite confirmou que o Ministério das Finanças não está disponível para proceder a um aumento superior ao que está estipulado no Orçamento de Estado para 2003, avançando que não tenciona alterar o orçamento «quando ele ainda nem sequer entrou em vigor.

A ministra das Finanças defendeu que o referencial de inflação, nas negociações salariais, «deve ser o europeu e não o português» e, a partir daí, «deve ter-se em consideração os níveis de produtividade e a melhoria da competitividade que se pretende».

Recorde-se que durante as negociações salariais, o Governo deixou aos sindicatos da Função Pública a responsabilidade de gerir o "plafond" de 3,6 por cento de aumento destinado para a massa salarial de 2003, que inclui o aumento das tabelas salariais, remunerações devidas por promoções, subsídios e outros benefícios. As estruturas sindicais exigem aumentos da tabela salarial entre cinco e 5,5 por cento.