O primeiro-ministro dinamarquês afirmou, esta terça-feira, que a verba destinada aos países candidatos ao alargamento da União Europeia (UE) não ultrapassará os 40 mil milhões de euros.
«A União Europeia não tem dinheiro». Quem o diz é o primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Fogh Rasmussen (na foto), a respeito do alargamento dos Quinze.
Rasmussen, que falava num encontro com o seu homólogo grego, Costas Simitis, cujo país irá subsituir a Dinamarca na presidência da UE, em Janeiro, afirmou que o valor destinado aos países candidatos ao alargamento não ultrapasará os 40 mil milhões de euros, verba esta decidida na cimeira anterior de Bruxelas.
Interrogado sobre a proposta do presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, que apelou aos Estados-membros da UE para disponibilizarem mais dinheiro aos países candidatos da Europa Central e Oriental, o primeiro-ministro dinamarquês assegurou que os seus colegas já haviam chegado a um acordo sobre o montante aprovado.
Este apelo de Romano Prodi surge no contexto das difíceis negociações levadas a cabo por Rasmussen com os dez países candidatos ao alargamento, sobretudo com a Polónia, que exige melhorias nas condições financeiras e quer negociar os termos da sua adesão até ao «último minuto», na Cimeira Europeia, que se realizará esta quinta e sexta-feira, em Copenhaga.