O euro atingiu, esta sexta-feira, um novo máximo de quase três anos, a tirar proveito da fraqueza do dólar pressionado pelas incertezas sobre o estado da economia norte-americana e incertezas internacionais.
O euro atingiu, esta sexta-feira um novo máximo desde Janeiro de 2000, ao cotar nos 1,0257 dólares, a beneficiar dos sinais de fraqueza da economia norte-americana.
Às 17:00 TMG, o euro seguia a valer 1,0222 dólares, contra os 1,0236 dólares registados quatro horas antes e de ter fechado nos 1,0184 dólares.
A moeda europeia aproveitou a fraqueza da nota verde, pressionada por renovadas dúvidas sobre a saúde da economia norte-americana, depois dos dados macroeconómicos, divulgados esta semana, terem falhado em dar sinais positivos sobre a mesma.
Os dados preliminares sobre o sentimento de confiança dos consumidores norte-americanos revelaram um ganho maior que o esperado, mas os mercados pouco ou nada reagiram à notícia.
Também as fracas perspectivas de crescimento da economia dos EUA, no quarto trimestre, estão a desmoralizar os investidores.
As estimativas apontam para um crescimento do PIB de apenas 1,4 por cento, o que, a verificar-se constitui um forte recuou face aos quatro por cento registos no terceiro trimestre.
O dólar está, também, a ressentir-se das tensões internacionais que envolvem os EUA, nomeadamente, a possibilidade de um ataque ao Iraque.
Em 2002, o dólar já acumulou uma perda de cerca de 13 por cento face ao euro. A moeda única tem um máximo histórico face ao dólar nos 1,1837 dólares, fixado em Janeiro de 1999.