A praça portuguesa segue a negociar em alta liegria, face a uma Europa negativa, apoiada nos ganhos da EDP e PT e com o BCP a travar ganhos maiores.
A Euronext Lisboa segue a negociar em terreno positivo, face a uma Europa negativa, com os ganhos da PT e a EDP a puxar a bolsa nacional para cima.
Operadores, citados pela agência Reuters, referem, no entanto, que o sentimento positivo que se vive na praça de Lisboa poderá deteriorar-se se os mercados norte-americanos abrirem em forte queda, conforme indiciam os futuros norte-americanos.
Na Europa, as quedas são lideradas pelas tecnológicas depois da fabricante de chips Micron Technology ter apresentado maus resultados e após a gigante holandesa dos semi-condutores ASML ter dito que iria reduzir em 22 por cento a sua força de trabalho até Julho de 2003.
Operadores referem que o conflito EUA-Iraque continua a pairar sobre os mercados no dia em que o presidente norte-americano George W. Bush deverá anunciar “o incumprimento material”, por parte do Iraque, da resolução das Nações Unidas em relação ao desarmamento.
O PSI 20 segue a subir 0,59 por cento para 5916.51 pontos.
Londres recua 0,41 por cento, Frankfurt cai 1,23 por cento, Paris desce 0,72 por cento, Milão desliza 0,61 por cento, Madrid cede 0,83 por cento.
Os futuros do Nasdaq perdem 1,39 por cento, os futuros do Dow Jones descem 0,47 por cento.
A EDP sobe 1,91 por cento para os 1,60 euros e lidera o volume nacional com pouco mais de 3,6 milhões de títulos negociados.
A PT segue em contraciclo com as congéneres europeias a beneficiar do seu estatuto mais defensivo. Sobe 1,26 por cento para 6,43 euros com 1,6 milhões de acções negociadas.
Já a Vodafone Telecel e Sonae.com acompanham as descidas das telecoms europeias. A primeira cede 2,15 por cento para 8,20 euros, a segunda segue estável nos 1,77 euros.
Depois de uma manhã em alta, o BCP segue estável nos 2,46 euros, sem força para contrariar a tendência do sector na Europa. O BCP inicia hoje e até segunda-feira, final do período de subscrição, as sessões que vão fixar o preço de exercício dos valores mobiliários.
Destaque também para a PT Multimedia que tocou num máximo desde 2001 ao cotar nos 9,99 euros. Segue, no entanto, a perder 0,2 por cento para 9,93 euros.