A praça portuguesa encerrou a sessão em queda, em contraciclo com a Europa, pressionada pelas descidas do BCP e EDP.
A praça portuguesa encerrou a última sessão da semana em queda, em contraciclo com as congéneres europeias, com a desvalorização do BCP a pressionar o principal índice português, numa sessão em que o fecho dos futuros não teve grande impacto no preço dos títulos.
Na próxima semana, a Euronext Lisboa só estará a negociar na segunda e na sexta-feira, prevendo os operadores, citados pela agência Reuters, uma semana extremamente parada, marcada pelo fraco volume e com os investidores a fazerem uma pausa para as férias de Natal.
Os mercados deverão, no entanto, continuar a acusar a pressão exercida pela tensão EUA-Iraque, em especial depois do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, ter pedido ao Exercito britânico para que se prepare para a guerra.
O PSI 20 fechou a cair 0,34 por cento para 5878.59 pontos, com doze papeis em queda, três estáveis e dois em alta.
O BCP recuou 2,04 por cento para 2,40 euros, depois da recomendação negativa do Credit Suisse First Boston que baixou o título de "Neutral" para "Underperform" e reduziu o preço-alvo de 3,39 euros para 2,05 euros.
Segunda-feira é o último dia de negociação que contará para a média ponderada do preço de exercício da emissão de 140 milhões de valors mobiliários.
A EDP perdeu 0,6 por cento para 1,65 euros em linha com as congéneres espanholas.
A PT fechou em alta mas não conseguiu acompanhar as congéneres europeias, enquanto que a Sonae.com e a Vodafone Telecel fecharam abaixo da linha de água.
A PT subiu 0,16 por cento para 6,32 euros, enquanto que a Sonae.com perdeu 1,15 por cento para 1,79 euros e a Vodafone portuguesa deslizou 0,37 por cento para 8,10 euros.
A Sonae destacou-se pela liderança do volume de negócios, com 10,8 milhões de acções negociadas, fechando a subir 2,44 por cento para 0,42 euros.
A Teixeira Duarte protagonizou, pela segunda vez consecutiva, a maior queda percentual ao cair 5,71 por cento para 0,66 euros com apenas 39.830 acções negociadas. No papel deixa a carteira do PSI 20 no início do próximo ano.
Em sessão, negociaram-se 31,3 milhões de acções para 77,5 milhões de euros.