A Jerónimo Martins chegou a um entendimento com um sindicato bancário com vista à recomposição da sua dívida, que vene em 2003. O acordo permite assegurar as necessidade de financiamento da empresa até 2004.
A Jerónimo Martins anunciou ter chegado a um entendimento, a 20 de Dezembro, com um sindicato bancário com vista à recomposição da sua dívida financeira, que vence em 2003, assegurando, deste modo, a satisfação das suas necessidades de financiamento até ao fim de 2004.
Fazem parte deste sindicato bancário o Banco Comercial Português (BCP), Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Espírito Santo (BES) e BPI.
De acordo com a empresa, a dívida financeira que vence em 2003 é de 268 milhões de euros e corresponde a cerca de um terço dos à volta de 800 milhões de euros de dívida financeira total actual, valor que compara com os 1,3 mil milhões de euros de dívida total que o Grupo tinha em Dezembro de 2001.
A JM esclarece que «ficam assim criadas as condições para satisfazer, na íntegra, através de recurso a linhas de curto prazo e outros instrumentos financeiros de médio e longo prazo, as necessidades de financiamento do Grupo até Dezembro 2004».
As necessidades de financiamento incluem «as respeitantes à aquisição de 11 por cento do Recheio-SGPS, formalizada também em 20 de Dezembro, e às decorrentes do vencimento, em 2003, dos empréstimos obrigacionistas da empresa holding (JM-SGPS) e das suas participadas JMR-Gestão de Empresas de Retalho-SGPS e Recheio-SGPS no montante total de 268 ME», avança o grupo.
O número dois do retalho esclarece, ainda, que continuará a dar prioridade à redução do seu nível de endividamento, «canalizando todo o cash flow disponível para a amortização da dívida financeira consolidada».
Da mesma forma, fixa um «rigoroso controlo de custos que lhe permitirá aumentar a eficiência operacional em todas as áreas de negócio em que o Grupo actua».