O preço do barril de crude subiu, esta sexta-feira, para o valor mais alto desde os atentados de 11 de Setembro de 2001, impulsionado pela greve geral na Venezuela, a possível guerra no Iraque e as tensões com a Correia do Norte.
Às 110:00 TMG, o preço do barril de Brent para entrega em Fevereiro, referência no mercado internacional de petróleo de Londres, seguia a valer 29,96 dólares, depois de ter aberto nos 30,30 dólares, o valor mais alto do preço do barril depois dos 31,05 dólares atingidos após o 11 de Setembro.
Na base desta subida em flecha estão a crise na Venezuela, a possibilidade de uma guerra no Iraque e as tensões crescentes com a Coreia do Norte.
Segundo analistas, citados pela agência France Presse, a situação na Venezuela começa a ser demasiado preocupante para os investidores, com a intransigência dos dois lados a dar a impressão de que a resolução do conflito, entre Hugo Chavez e a Oposição, apenas passa por uma intervenção militar.
A crise na Venezuela tem sido, aliás, o principal motor da subida do petróleo, desde o início da greve geral, que paralisou a indústria petrolífera do oitavo produtor mundial e quinto exportador mundial de petróleo.