A OniWay não tem conhecimento da existência de qualquer providência cautelar pedida por um grupo de 13 lojistas, conforme avançou o Diário de Notícias. A confirmação foi dada por uma fonte da empresa à agência Reuters.
A OniWay, a operadora móvel da EDP, disse esta sexta-feira não ter conhecimento da existência de uma providência cautelar pedida por um grupo de 13 lojistas e aceite pelo Tribunal Cível de Lisboa.
Em declarações à agência Reuters, fonte oficial da empresa acrescentou que, na eventualidade de ser notificada pelo tribunal, nesse sentido, apresentará a sua versão dos acontecimentos.
As declarações da OniWay surgem na sequência da notícia, hoje avançada pelo Diário de Notícias, em como a venda da OniWay estaria suspensa devido a uma providência cautelar, pedida por um grupo de 13 lojistas com contrato de agência da OniWay.
Em causa estariam prejuízos e lucros cessantes, na ordem dos 73,2 milhões de euros, que iriam resultar da venda e encerramento da operadora.
A referida fonte lembra que a empresa ainda não foi vendida, necessitando primeiro da respectiva aprovação em assembleia-geral, marcada para 6 de Janeiro.
Segundo a Reuters, a mesma fonte disse ainda que a empresa tem mantido informados os seus parceiros de negócio, nomeadamente os lojistas, relativamente ao seu futuro, e cumprido «todos os compromissos assumidos com os seus parceiros».
«A OniWay estranha as notícias vindas a público, nomeadamente ao eventual comportamento tomado por alguns dos seus parceiros», concluiu aquela fonte.
Na sequência da notícia da existência de obstáculos à venda da OniWay, as acções da EDP estiveram a cair mais de três por cento para o mínimo de 1,59 euros. Fechou a perde 2,44 por cento para 1,60 euros.