A produção de petróleo na Venezuela atingiu uma media de 1,5 milhões de barris por dia esta semana, anunciaram as autoridades venezuelanas. O Governo garante que vai conseguir atingir os 28 milhões de barris diários que produzia antes da greve.
As autoridades venezuelanas afirmaram que esta semana a produção de petróleo rondou os 1,5 milhões de barris/dia, o dobro da semana anterior, mas inferior aos 2,8 milhões de barris por dia produzidos antes do início da greve geral na Venezuela.
«O objectivo é produzir 2,8 milhões de barris/dia e cumprir assim os nossos compromissos junto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)», referiu a agência noticiosa venezuelana Venpres, citando Ali Rodriguez (na foto), presidente da companhia petrolífera pública Petroleos de Venezuela (PDVSA).
Rodriguez, que falava à saída de um conselho de ministros no palácio presidencial de Miraflores, confirmou também que o governo vai importar 400 mil barris de combustível sem chumbo da Trindade e Tobago para garantir o aprovisionamento do país.
Hoje de manhã, um petroleiro brasileiro chegou ao largo da costa venezuelana com 525 mil barris de combustível sem chumbo para colmatar a falta de combustível que afecta as principais cidades do país desde o início da greve geral, dia 02 deste mês.
O vice-presidente da Venezuela também afirmou que o relançamento da produção petrolífera «vai normalizar-se muito mais rapidamente do que o previsto». «Actualmente estamos muito optimistas, porque o país nos ajudou», acrescentou.
Rangel recomendou ainda à oposição de direita, que lançou a greve geral e que exige a demissão do presidente venezuelano Hugo Chavez, que «não tenha ilusões». «O presidente não se demitirá, não sairá. Não haverá golpe de Estado, nada disso», sublinhou o governante.