No comentário semanal na TSF, Carlos Carvalhas defende a intervenção de um Estado comprador de produtos portugueses para combater o défice comercial.
Carlos Carvalhas considera que há duas formas de combater o défice comercial. "Uma delas é não fazer nada, deixar tudo ao mercado, à mão invisível". "Mas a mão invisível beneficia sobretudo os grandes senhores do dinheiro", lembra o antigo secretário-geral do PCP.
A outra opção passa por "intervir". E, para Carlos Carvalhas, "o Estado pode intervir, mesmo com os constrangimentos da União Europeia.
"O Estado é um grande cliente da Administração Central, nas administrações hospitalares e escolares, na Administração Local, e tem uma grande central de compras. E se houvesse uma direção no sentido de privilegiar a compra de produtos que são feitos em Portugal, para estimular o emprego e toda a atividade económica, isso era um grande contributo", defendeu.
"Há muitas maneiras de se apanhar pulgas", diz Carlos Carvalhas.
Todas as terças-feiras, depois das 9:00 na TSF, Carlos Carvalhas comenta os assuntos económicos da atualidade.