Em declarações à TSF, Augusto Santos Silva fala numa atitude infeliz e inaceitável de um grupo de jovens, mas que a situação já foi ultrapassada.
Na origem dos protestos desta segunda-feira na embaixada de Portugal em Timor-Leste esteve a alegada demora nos processos de quem pede a nacionalidade portuguesa.
Já não foi a primeira vez. Fonte diplomática citada pela Lusa revela que, na semana passada, foram registados outros casos complicados, com pontapés, gritos e insultos contra os funcionários.
O ministro dos Negócios Estrangeiros admite que a mudança de instalações da missão diplomática possa ter provocado alguns atrasos, mas salienta que os prazos praticados pela embaixada portuguesa em Díli são razoáveis.
As alegadas falhas são pontuais, acredita o ministro, acrescentando que os episódios desta segunda-feira em nada afetam a cooperação entre Portugal e Timor-Leste.