Tiago Oliveira lidera a Unidade de Missão sobre os fogos florestais e tirou muitas notas no debate parlamentar sobre o inquérito aos incêndios de Pedrógão Grande. Acredita num "consenso alargado".
Tiago Oliveira sentou-se na bancada destinada aos assessores e convidados técnicos e não parou de tirar notas, ao longo das quase duas horas de debate parlamentar sobre o relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) face aos incêndios de Pedrógão Grande.
O homem escolhido pelo primeiro-ministro António Costa para presidir à unidade que vai, nos próximos 14 meses, tentar reformular a forma como são prevenidos e combatidos os incêndios rurais acredita que vai atingir o objetivo.
"14 meses são suficientes para dar uma virada no sistema e depois os outros continuarão a fazer o trabalho que tem que ser feito".
Ouvido logo a seguir ao debate, Tiago Oliveira diz que procurou "ouvir os contributos de todos, para procurar um consenso o mais alargado possível para poder fazer as mudanças que têm que ser feitas".
Questionado sobre as muitas críticas mútuas trocadas entre oposição, PS e esquerda parlamentar, Tiago Oliveira afirmou que é necessário "procurar as sintonias" porque "o caminho faz-se com todos, para que as mudanças que agora forem feitas perdurem".
Tiago Oliveira espera ter a equipa completa na próxima segunda-feira.