Os efeitos da greve geral dos docentes começaram a sentir-se ao início da manhã. Muitas escolas não fecharam, mas os professores não estão a trabalhar.
Às primeiras horas do dia, a TSF verificou que a greve dos professores levou ao encerramento de algumas escolas. É o caso da EB 2,3 Manuel da Maia, em Lisboa.
A maioria das escolas por onde passaram os repórteres da TSF estão a funcionar a meio gás. É o caso da Escola Padre Alberto Neto, em Queluz, a Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto, a Carlos Amarante, em Braga ou a EB 2,3 Afonso III, em Faro.
António Costa admitiu terça-feira à noite, no final da reunião da comissão politica do PS, que as reivindicações dos professores são legítimas, mas o chefe do governo salienta que é preciso ter noção da realidade. O primeiro-ministro garantiu que apesar disso, o cronómetro da carreira dos professores vai voltar a andar.
Na reação, o secretário-geral da FENPROF acusou António Costa de ser pouco rigoroso. "A FENPROF não exige que no dia 1 de janeiro o tempo de serviço seja recuperado na íntegra", lembra Mário Nogueira, "A FENPROF, o que sempre disse, foi que aceita o descongelamento como para os outros funcionários públicos e que a seguir está disponível para negociar um faseamento com a duração que for necessária para recuperar o tempo de serviço".