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Atropelamento em Melbourne não foi atentado terrorista

James Ross/EPA

O primeiro-ministro australiano classificou o atropelamento desta quinta-feira como um ato isolado.

Nenhuma hipótese está definitivamente excluída, mas o primeiro-ministro australiano afasta a possibilidade de se ter tratado de um atentado terrorista.

Em conferência de imprensa, Malcolm Turnbull explicou que o condutor da viatura, um homem de 32 anos de origem afegã, apresenta um historial de "problemas mentais e de consumo de estupefacientes".

O primeiro-ministro afirmou que o atropelamento, que a polícia afirmou ter sido deliberado, foi um ato "isolado", "deplorável e cobarde" e sublinhou que as investigações preliminares apontam que o condutor não tem ligações a "grupos extremistas", ressalvando que nenhuma hipótese foi totalmente descartada, recusando nesta fase classificar o ato como terrorista.

"O terrorismo é violência com motivações políticas. De momento, a polícia não está convencida que possa descrever [o atropelamento] como tal, apesar de [o detido] ter feito referência ao maltrato de muçulmanos como justificação para os seus atos", declarou.

O primeiro-ministro australiano também confirmou que o atropelamento fez 19 feridos, dos quais 12 permanecem hospitalizados, incluindo três em estado grave.

Entre os feridos estão nove estrangeiros, incluindo da Coreia do Sul, China, Itália, Índia, Venezuela, Irlanda e Nova Zelândia, de acordo com a polícia australiana.