Associação ambientalista Zero concorda com os planos do governo para resolver os problemas do rio Tejo na Zona de Abrantes, mas deixa críticas a quem atribuiu a licença ambiental.
O ambientalista Francisco Ferreira considera que fazem sentido as medidas anunciadas pelo governo para resolver o problema grave de poluição que foi detetado esta semana no Tejo, mas recorda que foram os técnicos do Ministério do Ambiente que autorizaram, por exemplo, a Celtejo, uma fábrica de pasta de papel, a despejar no rio um caudal de efluentes equivalente a uma cidade de 150 mil habitantes.
Com estes fenómenos extremos de poluição há uma redução drástica dos níveis de oxigénio na água, o que leva ao desaparecimento dos peixes, como já acontece junto à barragem do Fratel, recorda Francisco Ferreira.