Prazo para fim das candidaturas acaba esta quarta-feira. Responsáveis lançam apelo e dizem que Estado quer dar mais dinheiro.
A um dia do fim do prazo, a 31 de janeiro, apenas um terço das 1707 famílias com casas danificadas pelos incêndios de outubro pediu ajuda ao Estado para a reconstrução.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) que recebe as candidaturas admite que o número é muito baixo e lança um apelo às famílias: que apresentem as candidaturas mesmo que falte algum documento.
A presidente da comissão, Ana Abrunhosa, admite que pode existir alguma falta de informação e também excesso de trabalho das autarquias que ajudam no preenchimentos dos papéis, depois de meses a ajudar as populações afetadas pelos fogos.
Das 1707 casas de habitação permanentes afetadas pelos fogos (694 destruídas completamente), 546 já foram alvo de candidatura e 75 famílias já avisaram que não precisam do apoio do Estado pois têm seguro.
O prazo para apresentar as candidaturas acaba quarta-feira, 31 de janeiro, mas um dia antes do fim ainda falta receber 1086 formulários.
A Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal admite pedir o prolongamento do prazo de candidaturas para reconstruir as casas afetadas pelos fogos de outubro. O presidente da associação, Luís Lagos, queixa-se da falta de diálogo e proximidade.