Na última semana, a PSP desenvolveu em todo o país uma operação de sensibilização e de fiscalização no âmbito da segurança dos animais de companhia. Foram verificadas 255 contraordenações.
Entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro, cerca de mil polícias fiscalizaram, a nível nacional, 1763 detentores de Cães Perigosos e Potencialmente Perigosos (CPPP) e a treinadores de CPPP, de acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP).
"No âmbito das ações desenvolvidas, foram verificadas 255 contraordenações, das quais 59 por falta de registo do animal de companhia, 29 por falta de vacinação, 12 por condução de cão/gato sem trela, 10 por condução de CPPP sem trela e 6 por condução de CPPP sem açaimo", especifica a nota.
Em declarações à TSF, o porta-voz da PSP, Hugo Palma, afirmou que a Operação Odeta "tinha um objetivo essencialmente de sensibilização aos detentores de animais de companhia para quilo que eram as regras de segurança, com especial atenção para os cães perigosos ou potencialmente perigosos. Também importante, a questão dos treinadores que, hoje em dia, estão sujeitos a um regime de licença".
De acordo com a atual legislação, o treino de cães perigosos ou potencialmente perigosos tem que ser obrigatoriamente ministrado por treinadores detentores de certificados de qualificação emitidos pela PSP ou GNR.
A operação que teve um nome especial para a PSP, pois Odeta era o nome de uma cadela, de raça pastor alemão, que esteve ao serviço do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP.
"Durante muitos anos foi uma nossa operacional. Na altura, quando morreu, nós fizemos uma homenagem e, mais uma vez, em homenagem a esta cadela que era querida por todos, demos o nome a esta operação de 'Operação Odeta'", recordou o Intendente Hugo Palma.