Economia

"Todos devem contribuir para não ampliar conflito" na Autoeuropa

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, preside à reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social, esta tarde no CES - Conselho Económico e Social, em Lisboa, 07 de fevereiro de 2018. MIGUEL A. LOPES/LUSA Miguel A. Lopes/Lusa

Vieira da Silva rejeita a ideia de convulsão e diz que tudo aponta para que o conflito seja resolvido "dentro da Autoeuropa".

O ministro do Trabalho disse que "todos devem contribuir para não ampliar de forma artificial o conflito" laboral na Autoeuropa, acreditando que a situação vai ser ultrapassada entre os trabalhadores e a administração da fábrica da Volkswagen.

"Ninguém tem o direito de contestar aquilo que são os direitos dos trabalhadores e a sua legitimidade para negociar, mas julgo que todos devem contribuir para não ampliar de forma artificial um conflito que é um conflito interno" da empresa, disse Vieira da Silva, à saída da Concertação Social.

O governante sublinhou que "todos os sinais" vão no sentido de que o conflito seja resolvido "dentro da Autoeuropa" e recusou que esteja a haver uma "convulsão" na fábrica de Palmela.

"Não tenho nenhuma indicação concreta de dentro da Autoeuropa que estejamos próximos de uma convulsão", afirmou o ministro, acrescentando que está a ser feito um caminho para "criar todas as condições necessárias para que, no respeito pelo bem-estar dos trabalhadores e dos seus direitos, a empresa atinja os objetivos que tem".

Vieira da Silva adiantou que "está a correr no âmbito daquilo que é o modelo que tem permitido à Autoeuropa viver em paz social".