A feira internacional ARCO abriu, esta quarta-feira, com a presença de 295 galerias de 34 países, tendo o Brasil como país convidado. Portugal conta com 13 espaços, mas sem a Galeria 111, excluída por alegada falta de qualidade.
A Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid (ARCO) abriu esta quarta-feira, e decorrerá até dia 18 de Fevereiro, com a presença de 295 galerias de 34 países, tendo como país convidado o Brasil, que contará com 32 galerias e 100 artistas.
Após um período de transição e da incorporação de uma nova directora, Lourdes Fernández, a ARCO, considerada uma das cinco feiras de arte mais importantes do mundo, submeteu-se a uma profunda remodelação, tendo 86 galerias a participar pela primeira vez, num espaço renovado e maior (quase 30 mil metros quadrados).
A Performing ARCO é a secção novidade desta edição, dedicada às novas propostas de arte viva, assim como a galerias especializadas na investigação e promoção da performance.
Portugal faz-se representar este ano com 13 galerias, mas sem a histórica Galeria 111, excluída pelo Comité de Selecção por alegada falta de qualidade, o que levou os responsáveis pelo espaço a divulgarem uma crítica carta aberta a denunciar a situação.
Paralelamente à ARCO, que exigiu um investimento de sete milhões de euros, decorre a terceira edição da ART-Madrid, uma amostra mais modesta, mas segundo os organizadores mais aberta e acessível.