A segunda edição dos Dias da Música, entre esta sexta-feira e domingo, no Centro Cultural de Belém, é dedicada ao prazer de tocar em conjunto e vai reunir 520 músicos nacionais e internacionais em quase 70 concertos distribuídos por seis salas.
A segunda edição dos Dias da Música, que começa esta sexta-feira no Centro Cultural de Belém (CCB), é dedicada ao prazer de tocar em conjunto e vai reunir 520 músicos em quase 70 concertos distribuídos por seis salas.
Depois da primeira edição dedicada ao piano, este ano são os duos, quartetos, sextetos, octetos e orquestras de câmara que celebram o prazer de tocar em conjunto num festival que, sendo vocacionado para a música erudita, continuará, tal como no ano passado, a ter jazz.
Os Dias da Música começam, esta sexta-feira, com concertos de violoncelos, um fandango e com a English Chamber Orchestra, considerada uma das maiores orquestras vivas.
Nos três dias do festival haverá sonatas, sinfonias, rapsódias, da clássica ao jazz e ao improviso, sendo que vão estar no palco instrumentos como violinos, flautas, pianos, clarinetes, cravos, baterias e até instrumentos pouco conhecidos, como a sanfona e o zimbalão.
Os Dias da Música recebem também a orquestra de Munique, o conceituado quarteto de cordas de Tóquio e o quarteto Prazac com um reportório variado, que se estende de Vivaldi, Beethoven ou Mozart a Carlos Paredes.
Entre os portugueses contam-se Mário Laginha, Bernardo Sassetti, António Pinho Vargas, Pedro Carneiro e o quarteto Artzen, entre outros.
No CCB, vão também estar disponíveis quartos para as crianças brincarem com os sons e as vozes, numa roda de violinos ou debaixo de um guarda-chuva, e ainda vários instrumentos espalhados pelas áreas de circulação disponíveis para os visitantes.
Na edição deste ano, existem 34 mil bilhetes disponíveis para os três dias de concertos, com preços para o público em geral a seis euros, sendo que os concertos dedicados às famílias, para lugares nas galerias e para a entrada no recinto são a três euros.